quinta-feira, 20 de novembro de 2008

14 de Outubro 2008 - Kanyakumari

 

Esta pequena vila encheu-nos de boas vibrações! Sem stresses significativos, calminha e o melhor situada na ponta sul da Índia. Finalmente o mar… foi brutal a sensação de chegar ao Hotel, correr tudo nas calmas e ver o quarto, abrir a janela e zás o mar!! Mesmo em frente ao templo de Vivenka e sua estátua, que ficam mesmo no mar. Lindo, iluminado. Foi assim a chegada de Kanyakumari, depois de mais uma louca viagem de bus. Com muita chuva à mistura, foi uma chegada pacífica, com um hotel super acolhedor e um restaurante fantástico. Durante o dia vagueámos mais uma vez, desta vez estamos numa vila, em que andas mais à vontade e sem ninguém a chatear-te.  Visitámos os templos e pontos de interesse, andámos de ferry até ao templo de Vivenka e vimos uma lua cheia bestial. Jantámos na rua, mais um vez, muito bom, super delicioso, uns pãeszinhos com uns molhos, à maneira. Agora os relâmpagos lá fora, nunca tinhamos visto tal coisa, relâmpagos que davam para iluminar Lisboa, dos maiores que já vimos na nossa vida. A chuva essa é termenda e forte, o sono instala-se nos nossos corpos. Desta vez curto, pois temos um comboio às 05:30 para Verkala, próximo destino. Hoje compramos livros… estive a ler um sobre a génese da cultura indiana. Continuamos a não perceber como é que um povo tão religioso, amante dos animais e devoto da natureza, consegue ser tão sujo e desrepeitador com essa mesmo natureza. Não entemos. Uma coisa bastante estranhar, é ver os indianos a beber águra sem tocar no plástico da garrafa, será que consideram impuro? A sua higiene é precária, a rua é o seu lixo e as tentativas de negócio são exageradas e opressivas. No entanto, de vez em quando contactamos com pessoas de bom coração, com as quais nos sentimos verdadeiramente bem.

Estamos a ver o nunca digas Banzai! Só rir… O Mr. Bean em desenho animado também é uma comédia.. a televisão é sempre nossa amiga nas nossas noites.

Nota-se bastante diferença entre o ambiente das cidades e das vilas, digamos que se respira melhor, temos mais espaço para respirar e apreciar, as pessoas não ficam a olhar durante horas para nós, mas até agora, maior parte das pessoas foi sempre muito simpática para nós, exceptuando as situações de negócio que tentamos sempre fugir.













16 de Outubro - Alleypey

 

Neste momento estamos num local paradisíaco em Allepey que passamos a descrever: águas calmas, rodeados de pequenas aldeias, igrejas e muitas palmeiras. E nós? Num barco com 3 indianos por nossa conta! Bestial. A paisagem é fantástica, a brisa e o silêncio aconpanha-nos neste belo dia. A comida feita pelo o cooker é óptimamente boa. Ao longo da viagem, um barco com pescadores parou o seu barco junto do nosso. Tinham com eles peixe e mais peixe, optamos por duas lagostas enormes e dois peixes para o jantar.

Ontem passámos o dia em Verkala. Vila muita gira, com uma praia sobre a qual existem vários resorts, num dos quais dormimos. Ficámos numas casinhas feitas em bamboo brutais. Em Verkala predominam os bifes, hippies velhos e indianos a tentarem vender tudo e mais alguma coisa na falésia daquela praia. Adoramos o ambiente, será um sítio a regressar. Foi em Verkala que demos o nosso primeiro mergulho no mar, águra morna, mas com muitas ondas e correntes. De para apanhar um bom solinho.







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