quinta-feira, 20 de novembro de 2008

5 de Outubro 2008 - British Airways Flight

 

A nossa viagem começou. De momento estamos no avião, na direcção de Londres… sem grandes precauços, embora tenha deslocado 20 minutos atrasados.

A ansiedade é alguma e tenho cada vez mais noção do inesperado que está à nossa espera. Traçamos um Plano A e um Plano B. Será que algum deles se vai concretizar? Eis a questão, cá estaremos para ver. O Ricardo dorme! Infelizmente ficamos em lugares seprados. Ele está entre 2 homens. Eu estou ao pé de um idoso casal, tipicamente british. Vou ver se o tempo passa… Ah! A sandes de pequeno-almoço era simplesmente má! Mas tenho que me habituar às condicionantes alimentares dos próximos tempos. (…)

Agora no hotel… tinhamos que calhar num Hotel a) a 5 minutos do MacDonalds e b) onde se estava a realizar um casamento indiano.

Chegamos ao Heathrow Airoport às 11:05 e resolvemos ficar hospedados num Hotel próximo do aeroporto. A escolha foi o Thistle London Heathrow Hotel, um hotel simpático e acolhedor para viajantes que só têm o voo para o seu destino final no dia a seguir. A cidade de Londres é bem cara, sentimos logo na pele o custo de vida que por lá se pratica. Do aeroporto ao Hotel fomos de bus e pagamos 4£ cada um. Ao chegar ao Hotel reparamos num Macdonald´s e resolvemos logo escolher o nosso sitío para almoçar e jantar. Visto que a nossa estadia era só de uma noite, só tinhamos direito ao belo do pequeno almoço, tipicamente Inglês (omeletes, feijão com tomate, chá, torradas, fruta, cereais, cogumelos, espargos e obviamente café). O dia foi passado praticamente no quarto do hotel, a ver filmes e a programar as nossas estadias na India e sítios onde queriamos ir visitar. A cama era bastante confortável e a casa de banho tinha água quente a toda hora. A noite foi tranquilamente bem passada.

 

6 de Outubro 2008

 

Com a chegada do dia, tomamos o banho matinal e dirigimo-nos de imediato a sala das refeições, cujo o pequeno almoço parecia mais um almoço. Ainda fizemos umas sandes para levarmos para o aeroporto, pois o nosso voo para Mumbai era só as 21:25. Depois de termos tomado o pequeno almoço, fomos ao quarto arrumar as nossas coisas e tivemos que fazer o checkout por volta das 11:00. No total pagamos 38£ por uma noite. Apanhamos novamente o bus mais as 4£ e chegamos ao aeroporto por volta das 12:00 e tal. Olhamos para o relógio e assustamo-nos, o nosso voo era só as 21:25. As horas foram passadas naturalmente, com muitas idas lá fora e alguns cigarros fumados, fizemos ocheckin das bagagens cedo, umas 4 horas antes da hora do voo. Depois do checkinresolvemos fazer também o nosso, mostrar o passaporte, o visto e obviamente a passagem pelos seguranças. Depois foi a chegada da freeshop, que passou-nos completamente ao lado, apenas queriamos uns bancos para relaxar mais um pouco. Os minutos não tinham maneira de passar, lá se ouviu o número do nosso voo e a gate correspondente. O entusiamo foi total e de imediato dirigimo-nos aogate. O Boieng da Jet Airways parecia que estava a sorrir para nós, grande e cheio de combustível piscou-nos o olho quando a senhora disse que já podiamos começar a embarcar.  A sensação foi de espanto,  sabiamos que tinhamos uma viagem de 9 horas para fazer, mas com estas condições as horas serão concerteza bem passadas. As cadeiras são confortáveis e espaçosas e a nossa frente encontra-se um pequeno ecrã em que nós utilizadores, podiamos jogar, ouvir e ver filmes, jogos, músicas, notícias, informações sobre o voo, basicamente umHome Entertainment que voava. A escolha era tanta que não sabiamos por onde começar, e o mais curioso, os filmes que estavam dispostos eram recentes e filmes para todos os gostos, assim como também séries de televisão. A minha escolha foi pelo Kung Fu Panda já que não tive a oportunidade de vê-lo em terra vejo-o no ar. Colocado os Headphones aí vamos nós. A Filipa teve um pequeno azar, o seu ecrã não funciovava correctamente e optou por dormir, só mesmo lá para o fim da viagem é que aquilo resolveu funcionar. Jogamos, ouvimos música, dormimos, comemos bastante bem, a comida que nos foi servida era deliciosa, coisa de estranhar em comida de avião e as horas assim foram bem passadas. 


7 de Outubro 2008 - India

 

Chegámos!! Tudo isto é surreal, o calor, as pessoas, os taxis alcatifados, os caças-turstas, os doidos, as casas de banho com ou sem sanita… tudo!

De realçar que mal chegámos a Mumbai, um homem tentou prontamente arranjar-nos taxi, voo tudo e tudo. Após discussão aliámo-nos a uma inglesa louca que ia também procurar de um voo, mas para goa. Lição: não dar conversa a pessoa que aparecem do nada para ter arranjar taxi, hotel, tudo!

Assim conseguimos um voo pela Spicejet para Bengalores, muita turbulência, mas também muito cansaço, por isso lá se passou!

Chegaos a Bengalores, próxma tarefa – arranjar um prepaid taxi para a cidade para um tal tal hotel que iamos ver se tinha lugar para nós. Foi o choque e a confusão: por um lado, o homem a desviar-nos do hotel que iamos ver por ser “dirty” e depois à chegada à cidade! Não dá para explicar… o barulho é intenso, assim como a poluição, o volume de pessoas, as buzinas, os prédios podres… cidade! Lá chegamos ao hotel e okay, not bad! Tem uma varanda comum e outro quartos, ao estilo nem sei o quê, mas são 880 rupias, ou seja, barato! (tass!).

Lá nos aventurámos pelas ruas nocturnas de Bengalore…oh shit! Parece que somos a atracção turistica, toda a gente nos olha de cima a baixo. Jantámos num restaurante, numa rua movimentada, num local onde só trabalham crianças. Pedimos o prato veggie, veio um arraoz delicioso, com molhos muita bons e pão… grande jantar, quase de borla! Agora no hotel… o barulho lá for a não nos deixa ter vontade de dormir, a tv indiana faz companhia e há um dia seguinte para organizar, enquanto a ventoinha, gira, e gira, e gira…

 

8 de Outubro 2008 – Bus to Bengalore

 

Neste momento, estamos num bus que nos levará de Bengalore

para Mysore. Bengalore revela-se uma cidade caótica, mas com recantos muito interessantes, como por exemplo, o Bull temple, Ganesh temple… sem palavras! É uma sensação de grande espiritualidade e respeito… adoro a sensação que tenho quando vejo ou entro num templo… sentimos muita paz interior. As crianças aparecem do nada e pousam para a fotografia, ao tirar a foto olham para ela como se fosse outro mundo, em seguida começam-se todos a rir, só visto. Visitamos também o palácio de Titus, interessante, todo ele feito em madeira.

Deixámos por fim o Hotel (pode dizer-se que é um Hotel?), rumámos à estação de bus com as mochilas às costas e aqui estamos! Prontos para Mysore! Ah, durante o dia passámos por mercados muito giros, com templos super coloridos pelo meio, é a verdadeira devoção. Nunca pensamos ver estátuas de Ganesh ou de Shiva, assim em tantos locais e tão divinados.

A comida é fantástica, estamos a adorar.





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